quarta-feira, 18 de março de 2015

A HISTÓRIA DA MARATONA


No ano de 490 a.C., quando os soldados atenienses partiram para a planície de Marathónas para combater os
persas na Primeira Guerra Médica, suas mulheres ficaram ansiosas pelo resultado. Isso porque os inimigos haviam jurado que, depois da batalha, marchariam sobre Atenas, violariam suas mulheres e sacrificariam seus filhos.
Diante dessa ameaça, os gregos deram uma ordem expressa às suas esposas. Se não recebessem a  notícia de sua vitória em 24 horas, deveriam matar seus filhos e, em seguida, praticarem o suicídio.
Os gregos ganharam a batalha mas a luta levou mais tempo do que tinham previsto, levando-os a pensar que as mulheres poderiam executar o que fora combinado. Para evitar a tragédia, o general grego Milcíades ordenou a seu melhor corredor, o soldado e atleta Filípedes, que corresse até Atenas, situada a cerca de 42 Km dali, para levar a notícia. Filípides correu essa distância tão rapidamente que, ao chegar, conseguiu dizer apenas “vencemos”, e caiu morto pelo esforço.
No entanto, Heródoto conta que, na realidade, Filípides foi enviado antes da batalha a Esparta e outras cidades gregas para pedir ajuda, e que tivera de correr duzentos e quarenta quilômetros em dois dias, voltando à batalha com os reforços necessários para vencer os persas. Seja como for, cerca de 2.400 anos mais tarde, em 1896, nos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, Filípides foi homenageado com a criação dessa prova cuja distância era de 40 km, mas que desde 1908 está estipulada em 42,195 km”.

Fonte – turismonagrecia.blogspot.com

EDUCAÇÃO FÍSICA NA PRÉ-HISTÓRIA


As atividades humanas durante o período da pré-história dependia do movimento, do ato físico. O homem dependia de força, velocidade e resistência para sobreviver.
A situação de nomadismo fazia com que realizassem grandes caminhadas nas quais eram obrigados a lutar, correr, saltar e nadar.

Uma característica especial os distinguia dos outros animais: eram capazes de segurar objetos, provavelmente por ser o único que possuía o polegar.

No começo, ainda absolutamente nômades, a caça e a pesca eram a base da sua economia. Posteriormente, iniciaram-se num processo de sedentarização, quando começaram a dominar técnicas rudimentares de agricultura e domesticação de animais. Em qualquer desses momentos, foi necessário o aprimoramento das habilidades físicas para a otimização de gestos e a construção de ferramentas que possibilitassem maior sucesso nas práticas de sobrevivência.

Na medida em que o homem entra num estágio definitivo de sedentarização, seu espaço ocioso aumenta, levando ao surgimento de uma concepção esportiva, para as atividades que, até então, eram praticadas apenas por razões utilitárias, guerreiras ou ritualísticas. Cada vez mais, os jogos implicavam criar uma ordem moral e social. A sociabilidade inerente às atividades lúdicas levava ao aparecimento de uma hierarquia de valores ético-sociais, e tanto os vencedores como os vencidos deveriam aceitar os resultados com esportividade.

A partir do instante em que o homem se sedentarizou, podemos registrar o início da luta pela posse de terras. É evidente que a fixação ao solo não se deu ao mesmo tempo e em todos os lugares. Fácil será deduzir o que acontecia quando hordas nômades encontravam, em suas peregrinações, os grupos sedentários. Os primeiros embates marcaram a vitória dos agressores, pois estes possuíam maior vigor físico devido a sua atividade física mais intensa. Aqueles que já plantavam e criavam, ao instalar novos núcleos tratavam, agora, de aproveitar seus momentos de ócio num treinamento visando o sucesso diante de novos e possíveis ataques.

Fonte: O QUE É EDUCAÇÃO FÍSICA - Vitor Marinho de Oliveira - Editoria Brasiliense 2004.